13 de abril de 2009

dois ou três acordes tristes. aquela música não vai tocar mais.

deixei na rua de trás os meus passos e a sanidade no primeiro copo que me transbordou. a cada esquina, uma promessa de vida. o sangue que ainda corre - nem azedo nem amargo. quero me encontrar, mas me perco ainda mais quando olho para o céu lá em cima, tão grande, tão azul. antes as tuas setas que me indicavam a direção errada e me levavam pra qualquer lugar fora do meu mapa. aqui embaixo, passo tão despercebida quanto perdida nesse dia ensolarado. dia estranhamente bonito esse que é hoje. só a casa é que deve estar fria e vazia.

[o meu peito também]

3 comentários:

  1. coincidentemente, eu também gostei muito dos seus textos .. e me identiquei a beça com este ! ;] parabééns ! *-*

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  2. Sou professor dessa mocinha aí de cima, a Rhayanne, e de uns tempos pra cá, um vem incentivado outro a escrever (e a mostrar, evidentemente, rsrsrsrs). Também temos navegado por outros blogs, descobrindo várias preciosidades, e esse seu, com certeza, é um deles. Parabéns! Já li vários textos. Muito bons mesmo. Que possamos gritar, espernear, descontrolar. Sempre!

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  3. Ei, Niki!

    Saudade de você! Obrigado pelo carinho da sua visita!

    Os seus textos estão, a cada dia, melhores!

    Um beijãooo.

    Apareça!

    Pedro Antônio

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