20 de março de 2009

ela se irrita com o som forçado da felicidade. felicidade não tem preço porque não existe. ela não gosta da ideia inalcançável que é a verdade e acha que seu deus nunca lhe deu sinal de vida. e a morte? não se preocupa com ela. morte não é mais problema - é solução. nada faz diferença. tudo é indiferente.
ela só abre a boca para respostas curtas. curtas e indiferentes. tenta enxergar um sorriso no espelho, mas não gosta de sorrisos. sorrisos demais, abraços demais; acha as pessoas muito exageradas. dias são quentes demais e noites passam muito rápido. não possui medos - as pessoas é que a temem. não gosta das pessoas ao seu redor. tampouco gosta de pessoas. do que ela gosta? da ponta afiada que perfura suas veias ressecadas.

2 comentários:

  1. Obrigado, Niki!

    Amo suas visitas e adoro seus textos fortes.

    A felicidade existe, sim! Mas adormece, acorda, adormece, acorda... e a gente fica por aí, gritando por socorro! (rsrsrsrs)

    Beijoooo.

    Pedro Antônio - A TORRE MÁGICA - www.atorremagica.blogspot.com

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  2. Adorei seus textos....parabéns pelo blog.

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